SÉRIE: The Paradise

Quem me conhece sabe que não resisto a nenhum filme ou série que remeta ao século XIX. Filmes de época tem o seu devido encanto que muitos não sabem valorizar, acham chatos e sem graça. Mas quando bem analisados, demonstram grande valor e conteúdo que nos enche os olhos. Nessas minhas férias aproveitei para conhecer algumas séries novas e eis que me deparo com a The Paradise que despertou minha curiosidade. Uma série encantadora, cheia de romances e grandes destaques revolucionários do séculos XIX.

Sinopse: The Paradise conta a história de Denise, uma jovem que se muda para uma cidade do noroeste de Inglaterra em 1870 com a esperança de que o seu tio lhe dê trabalho na loja que gere. No entanto, ao chegar apercebe-se que este e outros pequenos negócios estão perto da ruína após a abertura dos grandes armazéns "The Paradise" e é neste maravilhoso estabelecimento onde acaba por encontrar emprego. A sua simpatia e a sua inata capacidade para as vendas acabam por chamar a atenção de Moray, o jovem dono do negócio que depende financeiramente do Senhor Glendenning, cuja filha Katherine está decidida a casar-se com Moray.

A série começa com a chegada da Denise Lovett à cidade, com o intuito de morar com o seu tio e trabalhar na loja dele. Porém, ela descobre que estão a beira da falência e que não tem outro meio, senão achar outro lugar para se manter. Nisso, ela se candidata a uma vaga no departamento feminino da loja " The Paradise " - principal concorrente do seu tio. 

Miss Lovett então consegue a tão sonhada vaga no Paraíso e por ser muito criativa e empreendedora acaba se destacando e tendo grans insignts, o qual deixa muitas pessoas irritadas e invejosas. Então, começa a jornada da garota do interior na cidade grande, tentando ganhar a vida como uma mulher solteira, determinada, ambiciosa e com um grande olhar empreendedor. A caminhada para o sucesso não será fácil e as vezes temos que deixar coisas e pessoas para trás. 

O que mais me encantou nessa série não foi o ator Emun Elliott - Sr. Moray, que parece demais com o Robert Downey, nem os romances e nem as roupas estilosas e chiques retratados no século XIX. O que mais gostei foi a determinação que vi em Denise, a forma como nada a impedia de fazer aquilo que ela sonhava. Que por mais das pressões, desencorajamento e conflitos, sempre tinha uma carta na manga e conseguia o que queria. Vi muito da evolução do mercado e o poder da publicidade no dia a dia das pessoas, a ideia de persuadir mulheres e homens a serem compradores fiéis e natos de um mercado varejista no século XIX. A série não se torna banal e tem muitas reviravoltas, mas no final sempre tem uma surpresa. 

Vale a pena assistir!